
A ação multidisciplinar e intersetorial, apesar dos desafios, apresentam-se como uma forma promissora e irreversível de atendimento na área da saúde, e com esta proposta espera-se prestar uma atenção baseada na integralidade e no empoderamento dos cuidadores e familiares das crianças com Mielomeningocele para minimizar as dificuldades de assistência e cuidado.
Em decorrência dos possíveis comprometimentos associados ao SNC, a sistema musculoesquelético e a déficits esfincterianos, torna-se imprescindível o acompanhamento multidisciplinar destes pacientes.
Os sintomas da mielomeningocele dependem da localização e do grau.
✅ Paralisia flácida;
✅ Diminuição da força muscular;
✅ Atrofia muscular;
✅ Diminuição ou abolição dos reflexos tendíneos;
✅ Diminuição ou abolição da sensibilidade exterioceptiva e proprioceptiva;
✅ Incontinência dos esfíncteres de reto e bexiga;
✅ Deformidades de origem paralíticas e congênitas e;
✅ Hidrocefalia (acomete 100% das crianças com mielomeningocele torácica; 90% das lombotorácicas; 78% das lombares; 60% das lombossacras e 50% das sacrais.
Tratamento Fisioterapêutico:
A meta do fisioterapeuta ao se deparar com uma criança com mielomeningocele ou qualquer outra doença do tubo neural, deve promover o desenvolvimento o mais próximo possível do normal, de acordo com suas limitações neurológicas, de forma a atingir o máximo de independência possível.
Sendo assim, a equipe multiprofissional que cuida e interage com estas famílias necessita considerá-la como componente de seu cuidado, de forma que, na compreensão do modo de ser dessa família, possa de maneiras diferentes e individualizadas prestar-lhe cuidado.
Considerando que a sobrevida e a qualidade devida destes pacientes estão relacionados às complicações neurológicas, urológicas, ortopédicas e gerais, é importante tentar estimular tanto a prevenção como o diagnóstico e tratamento precoce desta doença visando diminuir seu impacto na sociedade.
Fisioterapeuta clínica e hospitalar: Dra. Ana Paula de Almeida
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